Desenho é uma forma de manifestação da arte, o artista transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. É basicamente uma composição bidimensional (algo que tem duas dimensões) constituída por linhas, pontos e forma. É diferente da pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo para o qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos segmentos profissionais, tornando a arte diversificada a diferentes contextos. (https://brasilescola.uol.com.br/artes/desenho.htm)

















AÇÃO: UM OLHAR SOBRE OS ESTADOS BRASILEIROS

O mês da leitura nos convida ampliar os horizontes da literatura, e nesta IV unidade a ação: UM OLHAR SOBRE OS ESTADOS BRASILEIROS proposto pelo profº de Educação Física Leonardo, oportuniza que as Linguagens e Códigos lancem seu olhar para os museus brasileiros e artistas consagrados.

De acordo com o estado que cada turma e profº tutor, sugerimos:
- Pesquisa e exposição com slides ou cartazes de: Museus,  Biografia de artistas, estilo, gênero artístico, história, cultura, política, época e sociedade;
 - Escolha de uma obra artística consagrada do estado brasileiro escolhido, socialização e reprodução da obra.

Aulas de Violão com Sd. Marcos Aurélio
Horários: Manhã das 9h àss 10h e das 10h às 11h
                 Tarde das 17h às 18h e das 18 às 19h
6º BPM - BATALHÃO HENRIQUE DIAS
Comandante: Ten Cel QOPM RICARDO JOSÉ BARBOSA DA SILVA
End.: Estrada da Batalha, s/nº Prazeres, Jaboatão dos Guararapes
Tel:3181-1650 / 3181.1657


O que vem à mente quando se ouve falar da 2ª Guerra Mundial? Um nome com certeza: Anne Frank. Mas existem outras tantas vítimas do Holocausto com nomes e histórias que ainda precisamos desvendar. Nada sabemos, por exemplo, dos sobreviventes de Theresienstadt. O episódio protagonizado pelas meninas do “Quarto 28” é, certamente, um excelente exemplo de “resistência cultural”. Perto de Praga, uma elite intelectual é usada como forma de propaganda nazista para mostrar ao mundo que os judeus têm uma bela cidade administrada com autonomia cultural, política e social. Ricos judeus são “convidados” a ir para essa cidade judaica, abrindo mão de seus bens em favor do governo alemão. Mas na realidade, aquilo não passava de uma encenação, sendo uma cidade de lojas sem mercadorias, uma escola sem alunos e até um banco sem clientes. No entanto, apesar das agruras, medo e sofrimento, lá também floresceram talentos artísticos.




ntre 1942-1944 sessenta moças judias habitaram o “Quarto 28” do gueto de Theresienstadt. Todas tinham personalidades diferentes e contrastantes, mas entenderam que precisariam conviver e se aceitar para sobreviver às adversidades. Esta é uma história sobre a perda da infância, mas também a reconquista da juventude por meio da amizade mantida viva por um punhado de jovens, por intermédio do amor e empenho das cuidadoras e professoras, da esperança num futuro melhor e do temor de um desfecho trágico. Atualmente, são poucas as sobreviventes do Quarto 28.
A invasão alemã da Tchecoslováquia, em 1939, fechou o cerco aos judeus que ainda viviam no país. Iniciou-se uma perseguição com a deportação para guetos e campos. Theresienstadt era uma fortaleza construída, em 1780, pelo Imperador Josef II. Localizada a 60 km de Praga, lá foi estabelecido um gueto e um “campo de concentração para casos especiais”, pois abrigaria artistas famosos, conhecidos cientistas, músicos virtuosos e outros judeus de talento.





 O “Quarto 28” era um espaço de 30 m² que abrigava, em média, 30 meninas. Todas dormiam em beliches ou treliches estreitos, comiam alimentos racionados e, à noite, ouviam histórias lidas em voz alta por uma das cuidadoras. E quando as luzes eram apagadas, conversavam entre si, compartilhando suas experiências, pensamentos, preocupações e medos.

O campo de Theresienstadt tem a forma geométrica de uma estrela de várias pontas. Sua topografia de altos bastiões, fortes muralhas, alinhamento de ruas e casas e uma praça central com Igreja, fizeram do local um espaço fácil de ser transformado em gueto isolado e campo modelo. Judeus proeminentes de renome internacional foram “convidados” pelo 3º Reich para habitar em uma cidade aprazível sob a proteção do Führer. Ali teriam alojamento, alimentação e cuidados médicos, desde que assinassem um termo cedendo todos seus bens ao Reich, que, dessa forma, guardava para si a quantia de 400 milhões de marcos.


Diários pessoais, álbuns de fotos, cadernos com desenhos e cartas avulsas nos aproximam do mundo dessas meninas. Há um sentimento de tristeza de saber que suas esperanças e sonhos nunca foram realizados. Na imaginação da Ana Flaschová (Flaska), que sobreviveu à 2ª Guerra, suas companheiras de quarto continuam sendo as crianças de outrora, adoráveis, criativas e talentosas; algumas calmas e pensativas e outras mais ativas e temperamentais. Flaska se pergunta como teria sido o futuro de suas amigas: Lenka, que escrevia poemas maravilhosos; Fiska, que inventava esquetes espirituosos e que tanto gostava de fazer teatro; Maria, com sua linda voz; Helena e Erika, duas desenhistas e pintoras talentosas. Qual teria sido a sorte de Muska, Olile, Zdenka, Pavla, Hana, Poppinka e Zajicek, esta última a mais nova das meninas, tão carente e necessitada de proteção?
Para Flaska, “o caderno de recordações é mais do que uma lembrança, é uma missão. A missão de manter viva a lembrança das meninas assassinadas é a sua responsabilidade pessoal”. Ao folhear o álbum, consegue visualizá-las e ouvir suas vozes. É como se clamassem para não serem esquecidas.


Às vezes, algumas moças eram subitamente retiradas de seu convívio, e obrigadas a seguir em um dos temidos transportes em direção ao Leste. Então, novas meninas chegavam ao “Quarto 28”, ajeitavam-se como podiam naquela situação, dando origem a novas amizades. E, um dia, esse convívio seria também abalado pelos “transportes”. Assim, o grupo se formava novamente, fortalecido pelo desenrolar dos acontecimentos.



As meninas do “Quarto 28” formavam uma comunidade baseada na lealdade e na amizade. Uma célula quase embrionária que fundou uma organização chamada, em hebraico, “Ma’agal” (Círculo); uma comunidade que compôs um hino e criou uma flâmula com um círculo e, dentro dele, duas mãos entrelaçadas: um símbolo da perfeição, talvez o ideal que todas almejavam. “Ma’agal” era uma célula humana unida pela mesma esperança e anseio: a derrota da Alemanha e o fim da guerra. Em Theresienstadt, aquelas meninas do “Quarto 28”, que faziam parte de “Ma’agal”, fizeram um juramento de fidelidade eterna. Nas palavras de Flaska: “Sob o velho campanário, na cidade antiga de Praga, esperamos nos encontrar num dos primeiros domingos após a guerra”. Essa era a promessa feita quando acontecia uma despedida. Uma promessa reforçada com uma frase que, dita por elas, deve ter soado como um encantamento e uma senha secreta:
“Você acredita em mim,
Este era o pacto de lealdade selado pelas meninas do “Quarto 28”, enquanto ondas devastadoras de “transportes” para o Leste continuavam atingindo milhares de judeus.
Por Reuven Faingold - Revista Morashá no. 86/dezembro 2014 Theresienstadt – Fortaleza nazista


Grupo Matraca de Teatro esteve no turno da tarde na escola com o espetáculo: Angelicus em 21/09.

O grupo de teatro Matraca, integrado por jovens atores profissionais formados pelo Célia-Helena Teatro-Escola, nasce no ano de 2010 a partir do interesse coletivo em investigar o conteúdo de textos literários pelo viés da transcriação cênica, processo em que um romance, conto ou crônica, transforma-se, pelo intermédio de diversas experimentações práticas, em um texto dramático pronto para o palco.(http://grupomatraca-blog.tumblr.com/)

O espetáculo é uma paródia do drama nacional (1956), Auto da Compadecida. Arrancou risos, mas também a reflexão do banalismo ético da sociedade comtemporânea.















Grupo Corpore de Dança apresentou o espetáculo Cárcere no turno da noite no dia 22/09


O Grupo Corpore foi criado em 2000, como um ambiente de aprofundamento dos conteúdos trabalhados nas aulas de dança oferecidos pela Unidade Executiva Sesc Piedade.
O espetáculo levou os estudantes a reflexão artística, política e psicológica do período da ditadura militar, em 1964.
Saiba mais clicando no link: https://www.sescpe.org.br/2016/05/20/grupo-corpore-apresenta-espetaculo-carcere-neste-domingo/ 








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